terça-feira, 19 de junho de 2012

inicial

                                                  Programa Plantas Medicinais




A Universidade não é só um aglomerado de prédios e laboratórios onde se buscam respostas para problemas científicos. Vai muito além de um ambiente de ensino superior. Existe responsabilidade e muito conhecimento para oferecer à sociedade, que mantém a instituição.
Para garantir a qualidade deste ambiente existem três funções principais que devem caminhar juntas dentro de uma universidade: o ensino, a pesquisa e a extensão.
Dentre estas três, a extensão corresponde à relação direta com a comunidade, as trocas de saberes, que compreendem o levar e o trazer conhecimentos. A extensão possibilita atender às necessidades da comunidade e, de certo modo, retribuir o investimento feito por ela. É um processo educativo, cultural e também científico que busca a articulação do o Ensino e da Pesquisa de forma indissociável, viabilizando a relação transformadora entre a Universidade e a sociedade.
A extensão transforma os acadêmicos envolvidos nos projetos tornando-os capazes de detectar problemas que afligem uma determinada comunidade e, através de informações científicas obtidas em sala de aula ou em projetos de pesquisa, tentar encontrar possíveis soluções para resolvê-los, de forma criativa e com baixo custo. Os projetos de extensão desenvolvem nos acadêmicos o senso de integralização, socialização e de responsabilidade.  
A maioria dos alunos que fazem parte especificamente do Programa “Plantas Medicinais” recebe uma bolsa que é oferecida pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) da UFPR. Para participar do Programa o aluno passa por um processo de seleção que inclui entrevista, análise do histórico escolar e uma prova escrita. Quando aprovado, recebe orientação e acompanhamento de um ou mais professores envolvidos no Programa. Durante o período de participação, o aluno bolsista tem a obrigação de cumprir uma carga horária de 12 horas semanais, distribuídas em atividades que incluem desde a participação em reuniões de planejamento, execução de atividades de campo e discussão das atividades de trabalho. No final do período de participação no Programa, o aluno deve ainda entregar um relatório das atividades desenvolvidas para receber um certificado de participação como bolsista.
Há ainda outros alunos que participam do Programa, mas que recebem outros tipos de bolsas de auxílio, entre estas a bolsa permanência, que é oferecida pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), e a bolsa de projeto (por exemplo, a fornecida pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEX). O Programa conta ainda com alunos voluntários, que participam ativamente de todas as atividades com a mesma responsabilidade e compromisso, mas sem receber bolsas. O voluntário recebe da mesma forma um certificado de participação ao final das atividades.




NOSSOS OBJETIVOS:


Objetivo Geral:
Resgatar e difundir o uso correto das plantas medicinais no Oeste do Paraná

Objetivos Específicos:
Identificar as principais plantas medicinais utilizadas pelo público-alvo
Identificar as principais doenças que acometem o público-alvo
Estimular o uso correto das plantas medicinais no Oeste do Paraná
Implantar e ampliar canteiros de plantas medicinais nos municípios do Oeste do Paraná
Integrar a extensão com a pesquisa científica estudando a atividade antibacteriana e antifúngica de extratos de plantas medicinais
Manter a indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão
Auxiliar o público na identificação de espécies medicinais
Fornecer mudas de plantas medicinais
Melhorar a qualidade de vida da população da Região Oeste do Paraná


NOSSO PÚBLICO ALVO:

         Zeladoras, merendeiras, professores e alunos de escolas públicas e particulares, agentes ambientais, produtores rurais, participantes de clubes de mães, agentes de saúde, professores e alunos da UFPR, profissionais de saúde e população em geral da Região Oeste do Paraná. 



O QUE ESTAMOS FAZENDO E VAMOS FAZER?

         O programa de extensão compreende ações que visam resgatar e difundir o uso das plantas medicinais e dos fitoterápicos na região Oeste do Paraná.
         O programa pretende: identificar as principais plantas medicinais utilizadas pelo público-alvo bem como as principais doenças que o acometem; estimular o uso correto das plantas medicinais no Oeste do Paraná e implantar e ampliar canteiros de plantas medicinais nos municípios. O resgate ocorrerá através de questionários específicos para cada público-alvo e em acordo com os objetivos de cada um dos projetos. Após a tabulação dos dados serão realizados levantamentos bibliográficos e elaborados programas de rádio, palestras, teatros e jogos pedagógicos baseados nos conhecimentos adquiridos através da troca de informações entre o público-alvo e a equipe executora.
         Além disso, serão distribuídas mudas para a comunidade em geral com orientações a respeito do cultivo e do uso correto.



NOSSOS PARCEIROS E COLABORADORES

PROEC/UFPR – Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal do Paraná – oferece apoio, incentivo, bolsas institucionais para os acadêmicos, recursos financeiros por meio de diferentes editais; divulga editais externos a UFPR e apoia a participação nos mesmos.








Ministério da Educação e Cultura (MEC) - através do Programa de Extensão Universitária (PROEXT) o qual tem o objetivo de apoiar as instituições públicas de ensino superior no desenvolvimento de programas ou projetos de extensão que contribuam para a implementação de políticas públicas.

 




Itaipu Binacional através do Programa Cultivando Água Boa - disponibiliza mudas de plantas e incansavelmente apoia nossas ações.







Fundação Araucária – fornece bolsas institucionais para os acadêmicos.







Cooperativa Agroindustrial (C.VALE) - projetos em parceria e fornecimento de espaço para os programas de Rádio.











NOSSA MENSAGEM:
Educar e educar-se, na prática da liberdade, não é
estender algo desde a “sede do saber”, até a “sede da
ignorância” para “salvar”, com este saber, os que
habitam nesta.
Ao contrário, educar e educar-se, na prática da liberdade
é tarefa daqueles que sabem que pouco sabem - por isto
sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais
– em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que
nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que
nada sabem em saber que pouco sabem, possam
igualmente saber mais.
(Paulo Freire. Extensão ou Comunicação. São Paulo: Paz e Terra. 2006)